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Expectativa dos donos de Empresas Simples de Crédito é ampliar o capital em 12 meses

Pesquisa do Sebrae mostra que essa nova modalidade de crédito vem registrando uma expansão acima das expectativas

Criada há cinco meses, a Empresa Simples de Crédito (ESC) é um novo modelo de negócio que tem registrado um crescimento acima das projeções de especialistas. Desde que a Lei que criou a ESC foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, em abril deste ano, já foram instituídas mais de 420 empresas até o último mês de setembro, e a projeção é que esse número chegue a 490 até o final de outubro. Uma pesquisa feita pelo Sebrae traçou o perfil desses empreendedores e revelou que a maioria deles (55%) também atua em outra atividade relacionada a crédito ou mercado financeiro; 61% dos entrevistados avaliaram como muito fácil o processo de criação de uma ESC nas juntas comerciais e 84% deles pretendem aumentar o capital social, nos próximos 12 meses (29% desses empreendedores pretendem dobrar o capital investido).

O levantamento feito pelo Sebrae mostrou que entre os empreendedores que já atuavam em outra atividade relacionada a crédito, factoring é a área de atuação mais comum (63%). Quanto ao formato de empreendimento, a Empresa Ltda (51%) e a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI (41%) são os formatos mais utilizados para a constituição das ESC. “As empresas precisam ganhar competitividade e ampliar a produtividade. O ponto focal da ESC está no desenvolvimento local, por isso ela é tão importante para a retomada do crescimento”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Hoje o capital comprometido para empréstimos está em quase R$ 200 milhões.

Quando consultados sobre as vantagens de criar um Empresa Simples de Crédito, os empreendedores que já possuem factoring destacaram: a ampliação do portfólio de produtos; a possibilidade de trabalhar com a carteira de clientes que já possuem; a utilização do histórico dos clientes; o enquadramento no Lucro Presumido (mais vantajoso que o Lucro Real, com menor tributação em relação às Factoring) e a possibilidade de trabalhar com garantias reais, por meio da alienação fiduciária (o volume de empréstimos pode crescer com o uso de garantias).

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, comenta que a expectativa da instituição é de que, ao alcançar a marca de 1 mil ESC em operação, seja possível perceber um crescimento de 10% no mercado de concessão de financiamentos para os pequenos negócios – e isso a um custo mais barato e sem burocracia. “A ESC vai possibilitar aumento no faturamento das empresas, geração de mais empregos e movimentação da economia do país”, complementou o presidente do Sebrae.

Pouco mais da metade (55%) dos proprietários de ESC também atua em outra atividade relacionada a crédito e/ou mercado financeiro. Entre os que atuam e/ou atuaram em outra atividade relacionada a crédito e/ou mercado financeiro, a factoring é a mais comum (63%).

Números da Pesquisa

• Empresa de factoring – 63%
• Empresa financeira – 22%
• Empresa securitizadora – 16%
• Empresa de cobrança – 6%
• 61% avaliariam como “muito fácil” o grau de dificuldade de abertura de uma ESC nas juntas comerciais
• 84% pretendem aumentar o capital social, nos próximos 12 meses
• 29% dessas empresas pretendem aumentar o capital em até 30%
• 29% delas esperam ampliar o capital acima de 100%
• 20% planejam ampliar o capital entre 51% e 100%

Fonte: Agência Sebrae

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