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Fonte: Gazeta Do Povo

Errar no cálculo do preço de um produto pode ser fatal para as empresas

Cobrar o valor errado pode aumentar prejuízos e levar empresas a perderem mercado

Sem conhecer todos os seus custos e despesas, os pequenos negócios costumam ter dificuldades para estabelecer o preço de um produto ou serviço. A prática de cobrar o valor errado pode ser fatal para uma empresa, já que um preço muito baixo causa prejuízos ao negócio e um valor muito alto resulta em perda de mercado.

Apesar da precificação não ser algo simples, o primeiro passo é ter uma gestão financeira bem organizada. “Sem conhecer todos os meus custos, automaticamente meu preço vai ficar fora da realidade de mercado”, afirma o consultor do Sebrae-PR Luis Zaia.

Ele diz que todas as despesas da empresa devem ser incluídas no cálculo do preço, como os custos fixos (aluguel, folha de pagamento e pró-labore) e variáveis (matéria-prima, fornecedor, imposto, comissão, entre outros).

Segundo o consultor, é comum o empresário se esquecer de acrescentar gastos com frete, viagens, comissões e outros custos fixos. Por exemplo, se foi necessário viajar para comprar uma mercadoria, é recomendável somar os gastos com transporte, hospedagem e alimentação.

Técnicas

Conhecendo bem os custos envolvidos, o empreendedor precisa escolher uma técnica de precificação para calcular o preço adequado.

A mais usada entre as pequenas empresas é chamada de “markup” e significa estabelecer um preço suficiente para pagar todos os custos e ainda gerar lucro. Seu cálculo, em resumo, é feito somando o custo do produto, as despesas fixas e variáveis, e acrescentando ao final a margem de lucro que se pretende atingir.

Há também técnicas que levam em consideração o que o cliente está disposto a pagar e que estabelecem o preço a partir do que o concorrente cobra.

Outra trabalha com preços dinâmicos, ou seja, estabelece um valor para cada tipo de cliente. É o caso das companhias aéreas e de empresas de e-commerce, que alteram os valores diariamente de acordo com o perfil de compra do consumidor.

Fonte: Gazeta do Povo

  • Jéssica Sant’Ana

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